terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O que é bonito é pra se mostrar!

Sabe aquele filme que você já viu um milhão de vezes e tem aquela cena especial que te faz chorar ou te revolta toda vez? Sabe aquele trecho de livro que te arrepia e que você lê e relê e a página já tá até torta de tanto que você a deixa aberta? Sabe aquele quote que você acha sensacional e que se pergunta por que raios você não pensou nisso antes? Pois é... todas essas pérolas tem espaço aqui no blog! Afinal, “O que é bonito é pra se mostrar”! E vou começar com um dos meus campeões da choradeira: The Notebook!
Esse filme mostra que uma história de amor vivida, quando bem contada, é pra nunca ser esquecida… e se for… por qualquer peça que a mente possa lhe pregar… nunca deixará de ser sentida! Nada pode se perder, mesmo que um corpo cansado já não encontre vontade na lembrança, a dúvida do coração que ainda sente, ainda bate numa cadência diferente… traz a esperança de saber, mesmo sem lembrar, que seu corpo, hoje frágil, já esteve nos braços de alguém que ainda é o amor da sua vida, embora o rosto desse alguém não seja mais familiar aos seus olhos!
Essa estória tem um significado muito especial pra mim... tenho um neura com Alzheimer e quando olho para Ally e Noah... vejo que não temo a morte. Temo apenas uma vida presa numa mente em branco, sem memórias, sem sequer reconhecer as pessoas que amo… Esse é o futuro mais assustador na minha opinião! Nicholas Sparks deu imagem e som a minha neura. Mas de uma forma sensível e poética... Adoro tanto o livro quanto o filme! Os dois tem lugar especial na minha prateleira... 

E aí, quem foi de vocês que conseguiu escapar dessa sem disfarçar um cisco no olho???

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Resenha: O Diário de Suzana para Nicholas

Título: O Diário de Suzana para Nicolas
Autor: James Patterson
Tradução: Cássia Zanon
Editora: Arqueiro
Páginas: 224


Sinopse: Depois de quase um ano juntos, o poeta Matt Harrison acaba de romper com Katie Wilkinson. A jovem editora, que não tinha qualquer dúvida quanto ao amor que os unia, não consegue entender como um relacionamento tão perfeito pôde acabar tão de repente. Mas tudo está prestes a ser explicado. No dia seguinte ao rompimento, Katie encontra um pacote deixado por Matt na porta de sua casa. Dentro dele, um pequeno volume encadernado traz na capa cinco palavras, escritas com uma caligrafia que ela não reconhece: “Diário de Suzana para Nicolas”. Ao folhear aquelas páginas, Katie logo descobre que Suzana é uma jovem médica que, depois de sofrer um infarto, decidiu deixar para trás a correria de Boston e se mudar para um chalé na pacata ilha de Martha’s Vineyard. Foi lá que conheceu Matt. E lá nasceu o filho deles, Nicolas. Por que Matt teria lhe deixado aquele diário? Agora, confusa e sofrendo pelo fim do relacionamento, é nas palavras de outra mulher que Katie buscará as respostas para sua vida. O diário de Suzana para Nicolas é uma história de amor que se constrói ao virar de cada página. Cada revelação é mais uma nuance sobre seus personagens. Cada descoberta é um fio a mais a ligar vidas que o destino entrelaçou. 

Patterson nos apresenta de forma incomum o amor de duas mulheres pelo mesmo homem. Uma delas narrando páginas e páginas de simples felicidade, experiências boas e ruins e uma vida rodeada de muito amor. A outra de coração partido, tentando entender onde foi que errou no relacionamento e, ainda assim cativada pelo conteúdo daquele diário. Sentindo empatia pela mulher que ela deveria estar com raiva, com ciúmes dos momentos felizes que deveriam pertencer a ela. E Matt? Mentiu? Tinha uma família escondida? Qual o seu papel nessa estória? Essas e muitas perguntas atormentam Kate e os leitores nesse romance, repleto de mistério e surpresas. É a curiosidade e a simpatia pelos personagens que nos faz trilhar junto com ela toda a trajetória de Matt, Suzana e o pequeno Nicolas. 

A intensidade dos sentimentos está presente em cada página do livro. Mas me sinto completamente prostrada na coluna do meio ao fazer essa resenha. Talvez esperasse muito por conta do autor, que já atingiu o topo da lista da Forbes como o mais vendido. Talvez tenha me deixado levar pelos inúmeros elogios que li e ouvi. Ou talvez, simplesmente tenha acreditado que a fórmula de sucesso capa instigante, título interessante, e estória que promete mistério, paixões e muitas lágrimas seria infalível! Mas, infelizmente não foi assim que me senti.

Quando disse que estava na coluna do meio, me referia a trechos como este que me tocaram profundamente:
Imagine que a vida seja uma brincadeira em que você fica fazendo malabarismo com cinco bolas. As bolas se chamam trabalho, família,saúde,amigos e integridade.Você está mantendo todas as bolas no ar e um dia finalmente se dá conta de que o trabalho é uma bola de borracha.Se você a deixar cair,ela vai pular de volta.As outras quatro bolas - família,saúde,amigos e integridade - são feitas de vidro. Se você deixar cair alguma,ela vai ficar arranhada,ou lascada ou vai se quebrar de vez. Depois de compreender a lição das cinco bolas,você terá começado a atingir o equilíbrio na sua vida.
Essa citação em especial me disse muita coisa, até por estar vivendo um pouco isso na minha vida pessoal.
Mas, por outro lado, detestei o excesso de objetividade na narrativa, fazendo com que todo aquele sentimentalismo (e um pouco de roteiro de novela mexicana) se perdesse num texto tão direto. Vi muita gente comparando o estilo ao do Nicholas Sparks, mas em minha opinião, é uma tentativa errônea. Sparks tem suas previsibilidades e tudo mais, porém transmite com maestria a sensibilidade na narrativa, a poesia na descrição de lugares, acontecimentos e sentimentos. O texto deste livro, principalmente na parte do Diário é simplório. (Não estou dizendo que o Patterson escreve mal, muito pelo contrário, só achei que não é o tipo de texto ideal para estórias românticas)

Outra coisa que me chamou a atenção negativamente foi a falta de cuidado com detalhes, o que torna certas coisas difíceis de engolir. Como por exemplo, o fato de Kate querer guardar segredo sobre sua cirurgia e ir pra cama com o Matt... será que o autor não lembrou que uma cirurgia no coração deixa uma cicatriz enorme bem no meio do peito? Como é que se tira a roupa e se acha que o cara não vai notar um negócio desses? Esse furo e mais outras coisinhas que não vou revelar por que vira spoiler me decepcionaram um pouco...

Outra coisa: aquele tal de ajoelha pra cá, ajoelha pra lá, também me deixou meio de orelha em pé... me desculpem, mas achei que muita coisa no livro, na tentativa de passar a profundidade dos sentimentos dos personagens, acabou ficando extremamente piegas. E como prometi no Desafio Literário, sou muito sincera em minhas opiniões! (não me xinguem) 

Mas, enfim, é um especialista no gênero policial se aventurando pelo romance... No geral, não posso dizer que não gostei do livro... me envolvi na trama e me emocionei...apenas achei mais fraco do que o que eu esperava! Minha recomendação é: LEIA O DIÁRIO DE SUZANA PARA NICOLAS DESPRETENCIOSAMENTE, NUM MOMENTO DE LAZER E SEM MUITAS EXPECTATIVAS!

O livro conta com uma legião de fãs enooorme e com certeza os românticos de carteirinha que adoram ler com a caixa de lenços do lado vão adorar! E, pra quem não sabe, ele já foi adaptado para TV, com Cristina Applegate no papel de Suzana. Achei um trailer obviamente não oficial, mas cuidado com SPOILERS:

domingo, 29 de janeiro de 2012

Assistindo Livros: Meia noite em Paris


Esta coluna foi criada para falar sobre livros que foram para a telona ou filmes que tem tudo a ver com literatura, e logo na estréia vou apresentar uma das melhores surpresas cinematográficas que tive ultimamente: Meia Noite em Paris de Woody Allen.

Pra inicio de conversa, preciso confessar que não faço parte da turma superpowerplusfã de Woody Allen. Apesar de gostar de filmes com personagens incomuns e temas alternativos, não consigo engolir clássicos do diretor como Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, ou Poderosa Afrodite ou Todos Dizem eu Te Amo... (não me xinguem).  Sempre fui meio implicante com ele e somente depois de Match Point o diretor conseguiu capturar minha audiência... De lá pra cá, sempre assisto aos filmes do moço e até agora não tenho me decepcionado. (vai ver que é por que são filmes de Woody Allen que não parecem filmes de Woody Allen....kkkkkk)

Esclarecimentos à parte, vamos ao que interessa...

Nosso protagonista aqui é Gil Pender (maravilhosamente interpretado por Owen Wilson), um escritor de roteiros hollywoodianos bem sucedido, mas que atravessa um momento bem turbulento em sua vida profissional e pessoal. Isso por que Gil não se sente satisfeito em escrever histórias medíocres para blockbusters e como fã incondicional dos grandes nomes da literatura, busca encontrar inspiração para terminar seu grande projeto: um livro de verdade! Só que Gil anda meio empacado devido a falta de confiança no próprio talento e pra completar, está às vésperas de seu casamento com Inês (Rachel McAdams), uma típica americana bitolada e chata, que não compartilha de suas ambições culturais. De passagem por Paris, enquanto ele busca cenários e detalhes inspiradores, ela e seus pais (tão idiotas quanto) não se importam com nada além de compras, restaurantes renomados e todo tipo de futilidade.
A paciência de ambos chega ao limite ao encontrarem um casal amigo de Inês. Sabe aquele tipo de cara que faz a linha pseudo-intelectual e se diz especialista em tudo quanto é tipo assunto? E pra completar tem uma mulher que REALMENTE acredita que ele é esse cérebro ambulante? Pois é... de repente o tal casal está presente em toda a programação da viagem e Inês babando pelo “conhecimento” do outro e colocando o próprio noivo sempre na condição de “ouça e aprenda”. Tentando escapar desses programas de índio, Gil sai perambulando pelas ruas de Paris, senta numa calçada (já mais pra lá do que prá cá), e à meia noite um Peugeot antigo para na rua, e um grupo com roupas de época o convida para acompanhá-los a uma festa... E é aí que o filme começa de verdade...

Gil é uma daquelas pessoas que acredita que determinada época era bem melhor do que o agora... Imagine a cara do moço quando se deu conta de que estava em sua época favorita, os “loucos anos 1920”, e na companhia de ninguém mais, ninguém menos que F.Scott Fitzgerald e Zelda Fitzgerald, Ernest Hemingway, Gertrude Stein, T.S. Eliot, Dali, Picasso, Cole Porter e todos os ícones culturais que fizeram de Paris o ponto de encontro dos grandes artistas, pensadores e talentos da época.
O filme já tinha me conquistado com sua abertura com mais de 3 minutos de imagens inesquecíveis da Paris contemporânea, mas nesse momento me ganhou de vez! Primeiro, por que super me identifiquei com Gil... eu também tenho essa mania de pensar “nasci na época errada, devia ter vivido em Paris dos anos 20 ou em Londres nos anos 70” (e também adoro chuva). Segundo por que eu definitivamente AMO Fitzgerald e Hemingway. E terceiro por que tem coisa melhor do que aquela atmosfera artística, onde tudo era inspirador e as farras eram homéricas???? (super me vi no meio daquela confusão toda....kkkkk)
O filme é deliciosamente apaixonante e tem diálogos impagáveis!!! Consegue ser engraçado, comovente, envolvente do começo ao fim e com uma fotografia espetacular. Woody Allen conseguiu retratar com elegância e sensibilidade todas as épocas de Paris, mostrando todo charme e encantos da Cidade Luz . Os figurinos são perfeitos e a caracterização dos personagens famosos idem (pelo menos baseado nas descrições, biografias e fotos existentes)! Uma verdadeira obra de arte com um elenco excepcional!
Tomei a liberdade de inserir um link da Wikipédia no nome de algumas personalidades citadas no filme, por que se você ainda não viu e não faz idéia de quem são essas criaturas, vale a pena dar uma checada rápida. Mas se der preguiça, não se preocupe, não interfere em nada no contexto geral da estória. É apenas uma sugestão uma vez que Woody Allen mistura esses dois mundos de realidade e fantasia tão bem que você acaba viajando no tempo e dá realmente vontade de saber um pouco mais sobre aquelas pessoas.
Gente tem que ver! Pra quem é fã de cinema, literatura, história é um prato cheio! E pra quem procura simplesmente um bom filme pra assistir sem querer seus minutos de vida de volta, pode confiar na dica! 
Dou o braço a torcer pro Woody Allen e admito que o filme é nota 10!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Resenha: Se Você Me Visse Agora - Cecelia Ahern

Mais complicado do que uma família problemática e uma vida previsível é a incapacidade de lidar com as próprias emoções, mas Elizabeth Egan parece não se dar conta disso. Até que a chegada de um homem vai ajudá-la a enxergar o mundo e a si mesma de outra maneira.
Editora: Rocco
ISBN: 9788532523228
Ano: 2011
Páginas: 304
Tradutor: Angela Pessôa

Minha maratona de leitura do ano começou com este livro que, confesso, me chamou a atenção por dois motivos: o primeiro foi a capa que simplesmente achei curiosíssima! Um cara de pernas pro ar no meio do mato é no mínimo algo pra se olhar duas vezes... Agora, imaginem o meu queixo caído quando li a sinopse e descobri que um dos protagonistas é um amigo imaginário!!! Nem preciso dizer que saí da livraria abraçada com o livro...


Quem me conhece sabe que amo tudo que tem a ver com sobrenatural e embora Cecelia Ahern não pertença ao clube desse gênero, gosto da maneira como ela sempre insere um tipo de conexão “fora do comum” no meio de suas estórias.


O livro retrata a vida monótona, metódica, rotineira e sem graça de Elizabeth Egan, uma designer de interiores que despreza cores fortes, projetos criativos e lúdicos, objetos de decoração divertidos... enfim, tudo que foge ao preto, branco, marrom e bege! Na verdade, Elizabeth odeia tudo o que remeta a sonhos, fantasias e faz de conta. O motivo? Bem, digamos que a soma de mãe criativamente irresponsável + pai omisso que finge que está tudo bem + irmã aventureira inconseqüente não resultou em um  “felizes para sempre”. Forçada a amadurecer cedo demais e assumir responsabilidades que iam além da capacidade de uma menina, Elizabeth cresceu focada na missão de ser a “normal” da família. A responsável por tudo e todos. A cidadã exemplar. A profissional de sucesso.  A exigente, sóbria, chata e incapaz de demonstrar afeto sem achar que é falta de ética...


Até aí, você pode estar pensando “que personagem antipática! Por que eu leria isso?”. Ok, eu explico: Elizabeth abriu mão de muitas oportunidades na vida, inclusive do amor, pra dar um jeito de consertar as burradas da irmã Saoirse. Até mesmo assumir a criação de Luke, seu sobrinho de cinco anos de idade, que Saoirse mal se deu ao trabalho de colocar no mundo. E é Luke, um garotinho esperto e solitário, que atrai Ivan para a vida dos dois. Ivan, o amigo que super não entende por que todo mundo se refere a ele como “imaginário”ou “invisível”,  é um personagem cativante. Bem humorado, compreensivo, capaz de te fazer esquecer os problemas e ser feliz. Pura e simplesmente feliz. E o melhor de tudo? Ele aparece sempre quando você mais precisa!


O trabalho de Ivan (sim, por que ser amigo imaginário é um trabalho) a princípio era o pequeno Luke. Mas logo, a cética Elizabeth, consegue perceber sua presença e o confunde com um homem real. E é aí que começa uma trama deliciosa, repleta de imaginação, confusão, romance, drama e lições que nos fazem parar e refletir sobre nós mesmos. O quanto as vezes deixamos passar coisas simples e boas da vida, o quanto esquecemos que simplesmente sorrir e respirar já é meio caminho andado pra resolver tudo...


Na minha opinião o texto da autora flui de maneira fascinante: hora no presente, hora no passado; no ponto de vista de um personagem, depois de outro; o mundo de Elizabeth e o mundo de Ivan. Tudo separado e junto ao mesmo tempo. E Ivan, bem, ele me fez ver os “amigos imaginários” com outros olhos... sim, por que antes desse livro se alguém falasse com um amigo invisível, pra mim, das duas uma: esquizofrenia ou mediunidade... kkkkkkkk
Então, obrigada Cecelia Ahern por me apresentar um outro quadro.
Posso falar? É de rir, de chorar, de torcer. Vale a pena dar uma chance!

Desafio Literário: 100 Livros em 2012



Bem, 2012 começou pra mim trazendo um monte de mudanças! Mudei de casa, tô mudando de trabalho e assumindo enormes DESAFIOS! Mas, hey, quem tá reclamando? Eu tô super feliz e querendo ainda mais! Portanto, eis a minha proposta: 100 livros lidos e resenhados aqui no blog até o final do ano!!! Que tal???
Os estilos serão bem variados: clássicos, sobrenaturais, romances contemporâneos, YA e o que mais vier pela frente. Inclusive vocês podem sugerir!!! Já tenho uma lista enoooorme e uma prateleira cheia... Mas conto com vocês para acompanhar minha aventura! Combinados?

P.S - prometo que serei suuuuuuper sincera nas resenhas e quem me conhece sabe que quando eu não gosto... tsc, tsc, tsc

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Pessoas... Livros...


Algumas pessoas costumam usar a expressão “minha vida é um livro aberto”. Para mim, a comparação vai muito além. Na verdade, algumas pessoas, assim como eu, são como livros!
 Às vezes julgados apenas pela capa ou ainda amados somente por causa dela.
Nossa história atrai alguns, os faz sentir melhor ou até mesmo como se os transportasse para outro lugar. Mas há também aqueles que nos ache impossíveis de compreender. Alguns tentam, outros desistem na primeira frase.
Existem aqueles que sempre desejaram nos ler. Tem também aqueles que leram e não gostaram. Mas, felizmente, alguns leram e se apaixonaram.
Ao longo de nossas páginas, sempre alguém tenta plagiar nossa história. Alguns lêem e absorvem nosso conteúdo para usar como suas próprias citações.
Há quem nos leia e substitua todas as nossas palavras por outras que lhe sejam mais convenientes. Há quem nos use como apoio. Há quem nos faça de calço ou degrau. É claro que também existem aqueles que nos usam apenas como decoração.
Mas também há quem jamais danificaria uma de nossas páginas. Os que nunca as riscariam. E aqueles que jamais nos emprestariam, ou venderiam ou trocariam! Para alguns servimos apenas para alimentar o fogo e para outros, somos o livro de cabeceira.
Mas quantas... tantas...inúmeras  pessoas não gostariam de ter-nos escrito!