quinta-feira, 22 de março de 2012

Meus Favoritos: Reparação - Ian McEwan

Edição: 1
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 9788535902358
Ano: 2002
Páginas: 448
Tradutor: Paulo Henriques Britto
SKOOB 

Sinopse: Na tarde mais quente do verão de 1935, na Inglaterra, a adolescente Briony Tallis vê uma cena que vai atormentar a sua imaginação: sua irmã mais velha, sob o olhar de um amigo de infância, tira a roupa e mergulha, apenas de calcinha e sutiã, na fonte do quintal da casa de campo. A partir desse episódio e de uma sucessão de equívocos, a menina, que nutre a ambição de ser escritora, constrói uma história fantasiosa sobre uma cena que presencia. Comete um crime com efeitos devastadores na vida de toda a família e passa o resto de sua existência tentando desfazer o mal que causou.

São muitas as armadilhas da arte de saber contar histórias. Na mente de quem só vê o que quer, e interpreta aquilo que não quer ver como lhe for conveniente, é uma arma muito poderosa. Pois muitos dos que criam mundos em sua mente tendem a “organizar seus pensamentos” a fim de harmonizar a vida real conforme seu próprio roteiro. Redirecionar a todos para o “caminho certo” como nas páginas de um livro. Sim, pode haver o momento onde o real e o imaginário se confundem. Mas e se não for assim? E se a razão der asas à imaginação por seus próprios motivos e propósitos? E se a personalidade de quem conta a história for repleta de obsessão por manipular a criatividade para transformar a realidade no que ela mesma julga ser o correto? E se a vitória por trás da história for simplesmente o poder de ter tudo e todos à sua mercê? Vulneráveis ao seu talento e rendidos pela sua notável inocência... Pode uma criança de 13 anos brincar de Deus? Pode decidir o destino de pessoas como se fossem personagens? Pode tachar alguém de monstro por que acha que deve? Pode mudar para sempre a vida de inúmeras pessoas em um único dia? Pode sim. Se ela for Briony Tallis!
Esse é o centro do enredo de Reparação, romance do premiado autor britânico Ian McEwan e um dos melhores livros que já tive oportunidade de ler. Um romance sobre a fragilidade humana em todos os aspectos: a falha de interpretação de fatos, a incapacidade de ponderar usando a razão sem considerar o preconceito, o nascimento da culpa que atormenta a alma, a necessidade de reparar os erros e os limites do perdão.

Tem mais ou menos uns cinco anos que li esse livro e desde sua primeira página, ele capturou um pedaço do meu coração. Estou há dias tentando escrever uma resenha que faça jus a essa obra, que é de uma genialidade e sensibilidade nos detalhes tão absurda, que posso até contar um segredo: É o livro que EU gostaria de ter escrito! Portanto não me julguem se parecer muito apaixonada nessa resenha. É que sempre é difícil falar das coisas que amamos...

Reparação narra uma história de amor destruída pelo capricho de uma garota mimada, intransigente e dona de uma imaginação extremamente fértil.  A estória se passa no verão de 1935 quando Briony, a caçula da família Tallis – aspirante a escritora com total incentivo da família – terminara sua primeira peça teatral: “Arabela em Apuros”. Um “presente” para o adorado irmão mais velho Léon, que viria de Londres acompanhado do amigo Paul Marshal para visitar a família. Porém a chegada dos “primos do norte” alterou a programação perfeitamente planejada por Briony. Após uma tentativa frustrada de fazê-los participar da encenação, Briony tranca-se em seu mundo particular e, sem querer, testemunha à distância uma cena  repleta de tensão entre sua irmã Cecilia e o filho da empregada, Robbie Turner, protegido da família. Capturada pela visão e sem compreender o que acontecia naquele momento, onde Cecília parecia submeter-se as exigências de Robbie, Briony põe-se imediatamente a fantasiar milhões de hipóteses absurdas. Mais tarde, ao ser incumbida pelo próprio Robbie de entregar uma carta a Cecília, Briony intrigada com o que viu e as interpretações que floresciam cada vez mais em sua mente, resolve ler a tal carta e, a partir desse momento, decide deliberadamente reconstruir a imagem que tinha do rapaz que conhecia a vida inteira e, com isso desencadear uma série de intrigas, equívocos, pré-julgamentos e um falso testemunho que resultará numa tragédia que mudará a vida de todos. Um único dia sob o olhar de Briony Tallys mudará tudo!

McEwan construiu uma verdadeira obra de arte em sua narrativa, pois escreve capítulos em terceira e primeira pessoa, narrando e descrevendo minuciosamente os diferentes ângulos de uma mesma cena, alternando o ponto de vista dos protagonistas Briony, Robbie e Cecília. Isso faz toda a diferença na estória, pois permite que o leitor fique imerso nos muitos aspectos da personalidade de cada um dos personagens. E é na riqueza desses detalhes que percebemos que nada acontece gratuitamente em Reparação. Seu próprio título carrega um duplo sentido: reparar/observar e reparar/ compensar. 

O livro é dividido em quatro momentos (por que não ATOS?) bem distintos entre si. O Primeiro momento narra o malfadado dia em que Briony sela o destino de Robbie, com um testemunho fantasioso, vingativo, ciumento, mentiroso, mas absolutamente decisivo. O segundo foca no amor do casal separado. A ida de Robbie para a prisão e em seguida para os horrores da guerra e a fuga de Cecília para tornar-se enfermeira, cortando relações com a família. A troca de correspondência entre os dois, os pedidos de Cecília para que ele voltasse, pois esperaria por ele. E a promessa de que ele voltaria, limparia seu nome, casaria com ela e viveriam de cabeça erguida. O amor prevalecendo à raiva de sonhos interrompidos, oportunidades negadas pelas adversidades do passado. O terceiro momento é dedicado à tentativa de Briony de “reparar” seus erros desistindo da faculdade que tanto sonhou para se tornar enfermeira e seguir os passos da irmã num trabalho braçal, atormentada pela culpa e remorso. Onde cada morte horrível de um soldado a faz lembrar de Robbie. Onde tenta seguir o caminho que inocentaria Robbie, reataria com a irmã e por fim corrigiria seu grande ato de covardia.  A extensão das conseqüências do egoísmo e leviandade de Briony é explorado até a última gota por McEwan, numa maestria que só consegue ser superada na quarta e última parte do livro, que eu chamo de a “Hora da Verdade”. Comentar essa parte seria arruinar uma leitura perfeita. Só posso dizer que é magistral e que mostra que Ian McEwan é um escritor a altura de seus temas. Capaz de criar um livro de argumento perfeito, trama extremamente envolvente, com um final avassalador e perfeito que ecoa na mente do leitor por muito tempo.

Em minha opinião a protagonista do Romance de Ian McEwan é de fato uma antagonista. Uma das piores vilãs que já conheci. Briony Tallis é o sonho de muitos escritores. Uma vilã que deriva da imaturidade e do excesso de imaginação, justificada por seus olhos de criança inocente, mas que traz consigo todo um histórico de egoísmo, ciúmes, manipulação e controle das pessoas ao seu redor, sob a capa da virtuosidade de um futuro talento literário. Não acredito que em minhas andanças literárias já tenha esbarrado em uma personagem tão complexa! As vezes a confundimos com a heroína em busca de redenção, mas as entrelinhas ressaltam as principais características de Briony: covardia e dissimulação.

A minha dica é: leia este livro como a um clássico, não espere textos banais, ou clichês. A linguagem é simples, envolvente e de uma qualidade admirável, sem que o leitor precise ter um dicionário ao lado (Afinal quem disse que texto bom é aquele que só tem palavras que ninguém sabe o que significa?). Em alguns momentos no início tem um ritmo um pouco lento, mas é proposital! Continue e não se arrependerá! É um romance sério, carregado de sentimentos reprimidos, com um conteúdo rico em conflitos e questionamentos comportamentais, avassalador e que provavelmente te fará chorar por dias... Definitivamente Esplêndido! 




Sobre o Autor:
Ian McEwan nasceu em 21 de Junho de 1948, em Aldershot, Inglaterra. Ele estudou na Universidade de Sussex , onde recebeu um diploma de bacharel em Inglês e Literatura em 1970 e seu diploma de mestrado em Inglês e Literatura da Universidade de East Anglia. Ele publicou duas coletâneas de contos e uma série de romances como: A Criança no Tempo, O jardim de Cimento, O Inocente, Amsterdã, Amor para Sempre, Na Praia, Reparação, Sábado e Solar. As obras de McEwan lhe valeram a aclamação da crítica mundial. Considerado o maior escritor inglês contemporâneo, sua imensa fila de prêmios acumulados em 35 anos de carreira, entre eles o Whitbread Awards (1987) e o Man Booker Prize (1998), assim como incontáveis críticas de êxito, mostram um pouco de sua genialidade narrativa.
Ian McEwan mora em Londres e seu próximo romance Sweet Tooth, tem previsão de publicação no Brasil pela Companhia das Letras em Julho. 

26 comentários:

Unknown disse...

Não é um livro que me agrada, mas a historia parece ser interessante.

Unknown disse...

Uou. Adorei a sinopse. Gosto de histórias inesperadas e onde a personagem tenha um constante embate psicológica, mesmo sendo ela a antagonista.
Aprecio muito as publicações da Companhia das Letras.
Gostei do seu ponto de vista.

Bjo

http://paposliterarios.blogspot.com.br/

Lais Yumi disse...

Às vezes livros sem reflexões e com clichês cansam e opto por ler esse tipo de livro, que leva ao leitor a pensar um pouco. Parece muito bom, irei lê-lo algum dia com certeza!

Lanaliana disse...

Apesar de me considerar suspeita em comentar suas resenhas, pois já lhe disse o que penso delas. Não posso deixar de mais uma vez te dar os parabéns e dizer que achei incrível, maravilhosa e fantástica. Já li alguns livros deste autor e ele não é aclamado por pouco, mas este título realmente me passou, passou, mas a partir deste momento vou entrar em algum site e comprar este livro.

Você não só transmite seus sentimentos ao descrever as impressões que teve com suas leituras como nos infiltra na estória e nos atiça a curiosidade e fico admirada como conhece coisas que eu só depois de escrever meu primeiro livro soube existir, pdv, pdo etc e tal.

Menina logo, logo acho que vou ler um livro espetacular escrito por você.

Virginia Bizerra disse...

Own que resenha linda Paulinha *-* Como vc escreve bem
Parabéns

Devo admitir que nem a sua resenha maravilhosa me incentiva a ler Reparação =/

Eu assisti ao filme e odiei a história, simplesmente ODEIO a Briony como sempre falo: meu sonho era dar um soco nessa menina até ela ficar roxa. Desculpa a violência mas eu simplesmente não simpatizei com a história e por causa disso não consigo ter vontade de ler o livro.

Bjus

Universo da Literatura disse...

Uauuu que resenha, essa é uma daquelas resenhas q vc tem vontade de aplaudir de pé. é difícil mesmo falar ou escrever sobre aquilo que amamos, ainda mais quando se trata de um livro, parece que nossas palavras nunca vão alcançar a magnitude da obra. Amei a sinopse, quero mto conhecer esse livro, admiro autores q escrevem em primeira e terceira pessoas, oscilam os ângulos, e os personagens, somente grandes autores conseguem fazer isso com maestria, e esse parece ser uma grande autor.Já ouvi falar dele, não me lembro de ter lido alguma de suas obras.
Gosto quando um autor trabalha com o psicológico e com a personalidade de seus personagens, isso torna a estória mais envolvente, e pela sua resenha notei q ele também mexe com o imaginário EU TENHO QUE LER ESTE LIVRO!!
Vou procurá-lo e com certeza o quero em minha estante :)
Bjs
Daiane
nouniversodaliteratura.blogspot.com
@uni_literatura

Gleice Couto disse...

OMG OMG OMG resenha PERFEITA!!!! Quero ler MUITO esse livro! É TAO dificil resenharmos livros que amamos, ne? Mas vc o fez com maestria - não 'babou' demais, apenas contou os fatos e sua impressão sobre eles. genial. Obrigada por compartilhar essa resenha LINDA conosco!!!

Beijos

Gleice
www.murmuriospessoais.com

Fernanda Araújo disse...

Parabéns pela escrita e pela emoção transmitida!
Estou compelida a ingressar no livro e dar um "sacode" nessa antagonista, rs.
Não conhecia a obra, mas já anotei a dica.
Abs,

Equipe TriBooks disse...

Olá!! Sempre gosto de ler resenhas sobre livros que ainda não conhecia, e esse é um deles. A resenha está muito bem escrita e estruturada, você dá um panorama geral, escreve sem rodeios e ainda não conta detalhes importantes da narrativa.

Beijinhos,

Paula

http://tribooks.blogspot.com

@Tri_Books

The Lazy Girls disse...

Eu não acho q esse seja meu tipo de livro, mas eu realmente gostei da resenha! Me faz querer dar uma chance.
Eu já falei q adoro a forma como vc resenha? Eu gosto da sua sinceridade e da forma como explica as coisas tão claramente ;)

Tem resenha nova lá no blog, quer ler?
http://falleninme.blogspot.com/ Desde já obrigada!

-PatyScarcella

Cida disse...

Paulinha, que gosta de ler, por mais que tenha um estilo preferido, há sempre algo que sai do tradicional e nos encanta. Gosto de livros que trazem valores, caráter, dignidade, sentimentos que vão além apenas do amor entre um homem e uma mulher. Eu entendi o que você quis dizer aqui, sobre os que certos atos mesquinhos e a inveja, podem causar aos outros. São livros deste tipo que fazem você rever seus conceitos. Este eu não conhecia e gostei de sua resenha. Sua paixão pelo livro é contagiante. Um livro que li que me emocionou muito, foi A menina que roubava livros, ali temos cenas que abalam nossas estruturas, não seu se você já leu, mas eu quase não consegui terminar o livro de tanto chorar nos últimos capítulos. Eu sou emocional com livros e filmes, me acabo de chorar, kkk. Bem eu citei este livro, porque, mesmo sendo ambas histórias diferentes, causaram em nós a mesma sensação, que é muito difícil de explica com palavras, certos sentimentos. Bjos. Amei seu post.

Paulinha disse...

Cida,

Vc tem razão com A menina que Roubava Livros! Eu li há muito tempo atrás e lembro de ter ficado muito emocionada com a estória. Inclusive um dos fatores que mais mais me chamou a atenção nesse livro, é que ele tem a morte como narradora. Acho sensacional esse detalhe! Qualquer hora dessas faço uma resenha dele, só preciso refrescar um pouco a memória pq faz realmente muito tempo que eu li...

Virgínia,
Realmente que viu o filme antes, perde um pouco a graça de ler o livro depois... mas deixa eu te contar uma coisa: Você sofreu com o filme? Você odeia Briony com todas as forças? Eu também! Agora imagina tudo o que vc sentiu no filme e multiplica por 100: Isso é o livro! E olha que a adaptação é perfeita e diria até mais, só um diretor como Joe Wright conseguiria adaptar com perfeição uma obra difícil e com tantas "versões" do contexto... Pretendo falar sobre o filme em breve, pq é mto bom qdo os personagens criam uma "cara" pra gente querer encher de de tapas... kkkkk

Cris Aragão disse...

Não li o livro e também não vi o filme que foi baseado nele, acho que assistir ao filme não tiraria a graça de ler o livro porque mais importante do que saber o que vai acontecer é descobrir palavra a palavra o que o autor tem a dizer e o modo como ele escreve para mim é mais importante que os fatos narrados.

Lu Piras disse...

Olá, Paulinha!

Nossa...
Estou arrebatada pela sua resenha e preciso de um instante para me recuperar.
Não conhecia o livro, mas já adicionei à minha lista. Você não só me convenceu a acreditar numa história que à princípio eu descartaria (porque não sou fã de protagonistas confusas ou que beiram o antagonismo), mas também me contagiou com sua empolgação. Fiquei tão impressionada com a intensidade do que você escreveu sobre o livro que se eu for dormir agora, vou sonhar com isso. É um livro muito interessante até mesmo do ponto de vista da narrativa. Eu vou adorar entender como funcionaram a primeira e a terceira pessoa juntas sem confundir o leitor. Isso é magistral!
O mestre Ian deveria ler a sua resenha! Ele certamente merece as suas palavras.

Parabéns!

Beijocas,

Lu
www.equinocioaprimavera.blogspot.com

Unknown disse...

É Paulinha botou pocando.(rsrsr) a resenha creio eu faz jus ao livro, você escreve com muita paixão, isso é que difere sua resenha das demais.

Obrigada pelo comentário lá no blog.

Um xero!

Taynah disse...

Me disseram que essa resenha tava duca, então vim checar. E ó, é verdade. Briony me ganhou porque não existe um ser humano sequer que seja sempre bonzinho. Curti! Quero ler (mais por causa da resenha hehehe). \o/

@Gui_Stns disse...

Paulinha, como sempre sua resenha tá muito boa, pena que esse é um livro que não chamou muito a minha atenção...

Anônimo disse...

Ótima resenha! mas como o Gui, eu digo que infelizmente esse não é meu tipo de livro! Mesmo que tenha ficado super curiosa huiahuiahuiaha

beijooo

Mads G.

Brilhante Universo disse...

Acho que nunca li nada desse autor, acho que nem tinha ouvido falar nela antes... Eu gosto de estórias em que o cenário é do passado, mas essa não é bem a ESTÓRIA pra mim... gosto muito de sobrenatural, com coisas que não existem no nosso mundo e tal...

Brunna Carolinne - My Favorite Book
http://myfavoritebook-mfb.blogspot.com.br/

Unknown disse...

Nunca havia ouvido falar desse livro, mas achei muito interessante, não sei se lerei um dia, mas gostei muito da resenha e do post.
Parabéns!

Beijos

Bru
www.viagem-imaginaria.blogspot.com

Thatah disse...

nossa, com uma resenha dessas como não ler? HAHA só a capa e a sinopse não me chamaram atençao, mas se o livro é tao maravilhoso assim, merece uma chance

Luana disse...

Fiquei super curiosa por esse livro, de fato não sou muito dos clássicos, mas parece ser tão legal que a minha vontade o ler ficou imensa, é tão bom falar de um livro que a gente gosta né ? Mesmo que não consiga expressar tudo o que a gente queria. Adorei.

beijos, Lu

Fernanda Carvalho disse...

Nunca tinha ouvido falar desse livro, parece ser bem interessante.
Gostei da sua resenha. Já anotei o nome aqui.

Carol Cambraia disse...

Pareceu me muito interessante, mas não que me apeteça a ler..mas achei diversos pontos que me chamaram a atenção durante a resenha...

Illyana disse...

Paulinha...

Caramba, estou sem palavras para digitar aqui, acredita?

A resenha está fenomenal!

Me senti lendo o livro, só para vc ter uma ideia *_______*

Você esmiuçou tudo, das primeiras às últimas linhas, e só me tornou mais determinada a ler o livro - vou correr para ver se consigo o mais rápido possível, para só então poder assistir o filme \o/\o/\o/

Entendo perfeitamente quando vc diz 'este é o livro que EU queria ter escrito!'. Também sou escritora e fico para não viver qdo me leio algo que me marca tanto exatamente por trazer TUDO o que eu procuro numa leitura!

E só para vc ter noção de como foi ler a resenha... Conhece David Garret? Pois bem... li sua resenha inteira ouvindo a versão dele em violino para Smooth Criminal no modo repetir. Yu-hu!!

Tô sentindo os arrepios nos pelinhos do meu braço até agora, viu?
^___________^


Super ABRAÇOS DE PANDA!!!

Illyana HimuraWakai
illyana.himura@gmail.com
@IllychanHimuraW

Anônimo disse...

Fiquei encantada por esse livro só por ter lido a resenha, nunca tinha lido nada sobre esse livro mais agora fiquei muito interessada em lê-lo.
Virginia de Oliveira

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